ADIÓS, COVARDIA!

O novo sempre vence. Foi o que aconteceu na Catalunha, onde o Parlamento já conseguiu proibir a prática desumana e cruel das touradas, a partir de 2012
Hiram Firmino - redacao@revistaecologico.com.br

Edição 23 - Publicado em: 30/11/-0001

Não tem jei­to. Qual­quer há­bi­to ou com­por­ta­men­to hu­ma­no - se­ja es­por­te, re­li­gião, tra­di­ção ou cos­tu­me an­ti­qua­dos - que se ba­seie na ig­no­rân­cia, na vio­lên­cia e na co­var­dia, não du­ra pa­ra sem­pre. O no­vo, já can­ta­va Bel­chior, sem­pre vem. E ven­ce. É só uma ques­tão de tem­po, pa­ciên­cia e amor à cau­sa no­va.

Foi o que de­ci­diu, por 68 vo­tos con­tra 55, o Par­la­men­to da re­gião au­tô­no­ma da Ca­ta­lu­nha, na úl­ti­ma quar­ta-fei­ra de ju­lho, ao aca­tar uma pe­ti­ção as­si­na­da por 180 mil pes­soas, pe­din­do o fim des­sa prá­ti­ca bár­ba­ra e san­gren­ta con­tra os ani­mais.

Eu es­ta­va na Es­pa­nha quan­do es­sa de­ci­são po­lí­ti­ca foi to­ma­da e acom­pa­nhei to­da a aca­lo­ra­da dis­cus­são pe­la im­pren­sa lo­cal. De um la­do, os do­nos das pla­zas e cor­ri­das de tou­ro, ale­gan­do que a me­di­da ti­ra­ria o meio de so­bre­vi­vên­cia de mi­lha­res de pes­soas en­vol­vi­das em criar, man­ter e ven­der os ani­mais pa­ra o sa­cri­fí­cio. E tam­bém os tou­rei­ros, re­lem­bran­do quan­tos tou­ros pra­ti­ca­men­te in­ven­cí­veis já ti­nham ma­ta­do, con­quis­tan­do fa­ma, po­der e di­nhei­ro ao pro­por­cio­nar es­se es­pe­tá­cu­lo dan­tes­co à po­pu­la­ção. Um tou­rei­ro fa­mo­so che­gou a de­cla­rar que, se os po­lí­ti­cos per­gun­tas­sem aos tou­ros co­mo pre­fe­ri­riam mor­rer, eles cer­ta­men­te res­pon­de­riam: "com hon­ra, or­gu­lho e bra­vu­ra, sob a es­pa­da de el ma­ta­dor".

De ou­tro la­do, as ON­Gs de de­fe­sa dos di­rei­tos dos ani­mais, afir­man­do que as pes­soas mais jo­vens já re­pu­dia­vam na­tu­ral­men­te es­sa tra­di­ção, não in­do mais ver os ani­mais mor­re­rem. Ao con­trá­rio de seus pais e avós - que a viam não co­mo cruel­da­de, mas co­mo obra de ar­te e pro­va de co­ra­gem, ra­zões es­sas por que aplau­diam os tou­rei­ros e che­ga­vam ao de­lí­rio, na ho­ra da es­to­ca­da fa­tal. 

OR­GU­LHO BES­TA

Eu es­ti­ve nas tou­ra­das de Ma­dri, em agos­to de 1985. E tes­te­mu­nhei es­se hor­ror, es­sa bar­bá­rie ao vi­vo, que ain­da ho­je é rea­li­da­de nas de­mais re­giões do país re­cém-cam­peão mun­dial de fu­te­bol. Con­fi­ra o re­la­to que fiz, à épo­ca, e dê o seu vo­to:

- “Era um do­min­go. Eu es­ta­va en­tre os mi­lha­res de tor­ce­do­res con­tra um só ini­mi­go: o tou­ro. Os he­róis na­cio­nais do dia, eu ou­ço no al­to-fa­lan­te, são os ‘co­ra­jo­sos’ El Bor­mu­ja­no, Raul San­chez e Ces­te­ri­to. Ves­ti­dos de azul-ma­ri­nho, com de­ta­lhes bor­da­dos em ou­ro, eles são anun­cia­dos co­mo ‘triun­fan­tes ma­ta­do­res’. 

Eu olho ao re­dor e me ve­jo num pe­que­no es­tá­dio de fu­te­bol, em dia de clás­si­co. Por fo­ra, uma obra de ar­te pre­ser­va­da da ar­qui­te­tu­ra mou­ra. Por den­tro, ar­qui­ban­ca­das e ca­dei­ras co­muns. No lu­gar da gra­ma, uma are­na de areia ba­ti­da, co­mo aque­las on­de os ro­ma­nos se di­ver­tiam, ven­do os cris­tãos sen­do de­vo­ra­dos pe­los leões. 

Os cla­rins to­cam e tem iní­cio o cor­te­jo co­var­de. 

Pri­mei­ro, en­tram três ca­va­lei­ros, co­mo na Ida­de Mé­dia: pro­te­gi­dos e ar­ma­dos até os den­tes, co­mo se fos­sem de­fen­der a Es­pa­nha da in­va­são dos bár­ba­ros. 

De­pois, os "pi­ca­do­res". Seis ho­mens ves­ti­dos de azul, pre­to e pra­ta. Ca­da um com uma enor­me e pon­tu­da lan­ça nas mãos. E, por fim, os "ban­de­ri­l­le­ros". Mais de uma dú­zia de ho­mens, ves­ti­dos de ro­xo e car­re­gan­do es­pa­das, co­mo se fos­sem de­fen­der Deus da ira de al­gum de­mô­nio.

A ban­da de mú­si­ca é mal ou­vi­da pe­la mul­ti­dão aos gri­tos. O cor­te­jo faz uma meia lua na are­na e sai sob os aplau­sos e o or­gu­lho da pla­teia. E um fun­cio­ná­rio er­gue uma pla­ca com o no­me e o pe­so da pri­mei­ra ví­ti­ma: Lu­nar, 466 qui­los, já pre­via­men­te es­pe­ta­do na co­xia, pa­ra en­trar com dor e rai­va.

Co­me­ça a fes­ta. 

Lu­nar cor­re da­qui pa­ra ali, ba­te a ca­be­ça nas pa­re­des de ma­dei­ra e vê o seu al­goz en­tran­do es­ti­ca­do e olhan­do a pla­teia. Quan­do o ani­mal cor­re ao seu en­con­tro, o tou­rei­ro es­con­de-se atrás de uma pro­te­ção de ma­dei­ra e os cla­rins anun­ciam a en­tra­da dos "pi­ca­do­res": O po­vo aplau­de e, Lu­nar, coi­ta­do, ten­ta ata­cá-los. Em vão. Nem os ca­va­los, pro­te­gi­dos até as ca­ne­las por man­tas de cou­ro e aço, to­mam co­nhe­ci­men­to dos seus chi­fres.

Lu­nar con­ti­nua ata­can­do-os até can­sar. O po­vo tam­bém. Aí, o pri­mei­ro "pi­ca­dor" lhe en­fia uma lan­ça nas cos­tas. O tou­ro não sai do lu­gar, fu­rio­so que es­tá. Um se­gun­do "pi­ca­dor" lhe en­fia a se­gun­da lan­ça. Na­da. Ele con­ti­nua atô­ni­to. Os dois ca­va­lei­ros, en­tão, se­gu­ram suas res­pec­ti­vas lan­ças com as duas mãos e apro­fun­dam o mes­mo bu­ra­co, fa­zen­do jor­rar a pri­mei­ra erup­ção de san­gue.

Lu­nar em­pa­ca em dor ou me­do pe­lo que vem pe­la fren­te. Uma es­pé­cie de juiz ges­ti­cu­la que ele não es­tá bem. A ban­da to­ca uma mú­si­ca de des­pe­di­da e cin­co va­cas são sol­tas na are­na, pa­ra Lu­nar se sen­tir am­pa­ra­do e dei­xar o re­cin­to. Cla­ro. Sai sob vaias.

A SE­GUN­DA VÍ­TI­MA

Ela é Rum­be­ro, de 472 qui­los. A p1ateia ba­te pal­mas. Os tu­ris­tas, po­rém, que pa­re­cem ser maio­ria, co­mo eu, não. O 'bai­le', co­mo cha­mam a evo­lu­ção dos fi­gu­ran­tes e sua ví­ti­ma, re­co­me­ça com a reen­tra­da dos "pi­ca­do­res'.

A pri­mei­ra pi­ca­da é cer­tei­ra. En­tra bem no meio das cos­tas de Rum­be­ro, que se ajoe­lha de sus­to e dor. Uma me­ni­na, de no­ve anos, co­men­do pi­po­ca na mi­nha fren­te, per­gun­ta pa­ra a mãe se a lan­ça é de ver­da­de. Rum­be­ro já é pu­ro san­gue no dor­so e no pes­co­ço, após ou­tras qua­tro fin­ca­das. É quan­do en­tram os "ban­de­ri­l­le­ros". Ca­da um de­les traz um fei­xe de pe­que­nas e mais fi­nas lan­ças, en­fei­ta­das com ban­dei­ri­nhas mul­ti­co­lo­ri­das, daí o no­me.

E no mes­mo ri­tual, sem chan­ce al­gu­ma pa­ra o ani­mal, eles co­me­çam a es­pe­tá-lo.

A mul­ti­dão au­men­ta os aplau­sos. O "ban­de­ri­l­le­ro" que de­mo­ra en­fiar a sua lan­ça é vaia­do, en­quan­to o tou­ro cor­re, a es­mo e ton­to, ta­ma­nha quan­ti­da­de de aço en­fia­do e de­pen­du­ra­do na sua car­ne, fa­zen­do es­cor­rer san­gue da sua pe­le e mús­cu­los.

É quan­do, can­sa­do, mais ver­me­lho do que ne­gro, co­mo era an­tes, Rum­be­ro vê seu gran­de ad­ver­sá­rio, "El Ma­ta­dor", en­trar já triun­fal na are­na, tam­bém ves­ti­do, tal qual o tou­ro ago­ra, com uma ca­pa ver­me­lha. Es­con­di­da ne­la, pa­ra dar aque­le char­me, ele traz uma es­pa­da.

Na­da en­tu­sias­ma o tou­ro, que con­ti­nua ver­ten­do san­gue. Ele sen­te atra­ção pe­lo mo­vi­men­to da ca­pa ver­me­lha. Ten­ta ir até o seu ma­ta­dor, mas não con­se­gue. Cai duas ve­zes, sob uma vaia mo­nu­men­tal. Os tu­ris­tas ti­ram fo­tos. O po­vo, im­pa­cien­te, pe­de pa­ra o tou­rei­ro ma­tá-lo lo­go. Ele vai até o gra­dil, tro­ca de es­pa­da e vol­ta. Aque­la era de men­ti­ra. A de ver­da­de, ago­ra ofi­cial, tem o do­bro do com­pri­men­to.

Rum­be­ro só fal­ta se ajoe­lhar à sua fren­te, su­pli­can­do o gol­pe mor­tal. O tou­rei­ro olha a pla­teia e aten­de seu pe­di­do. Mas não é fe­liz. A es­pa­da de aço, com mais de um me­tro de com­pri­men­to, pa­re­ce ter pe­go em al­gum os­so do ani­mal. Só en­tra até a me­ta­de.

Rum­be­ro co­la­bo­ra. Ajoe­lha mais ain­da, em dor, pa­ra fa­ci­li­tar. O "El Ma­ta­dor" ca­pri­cha na pon­ta­ria e en­fia a es­pa­da até o to­co. Ela so­me den­tro da ví­ti­ma, que cai ain­da se me­xen­do. Vem um tou­rei­ro au­xi­liar e dá-lhe uma pu­nha­la­da mor­tal na nu­ca. 

Rum­be­ro mor­re. O po­vo de­li­ra. Al­guns fun­cio­ná­rios en­tram cor­ren­do na are­na e, com a aju­da de três ca­va­los, atre­lam e saem ar­ras­tan­do seu ca­dá­ver. Ou­tros vêm atrás, jo­gan­do areia pa­ra se­car e tam­par o san­gue que de­se­nha uma man­da­la ver­me­lha no chão.

MU­LA­TO, O TER­CEI­RO

Tu­do com­bi­na­do: "...Es­se tou­ro ago­ra é bra­vo!" - uma voz anun­cia ao mi­cro­fo­ne a en­tra­da de Mu­la­to, de 552 qui­los, pa­ra a pla­teia até en­tão de­cep­cio­na­da com a não re­sis­tên­cia das pri­mei­ras ví­ti­mas. O tea­tro ma­ca­bro se re­pe­te. A ban­da to­ca, de pro­pó­si­to, mais fu­rio­sa ain­da. E os "pi­ca­do­res' o san­gram fei­to um es­pe­to de pa­li­tos, com um de­ta­lhe in­co­mum. 

Uma das lan­ças não con­se­gue sair de seu cor­po, ta­ma­nha a pro­fun­di­da­de do gol­pe. O pi­ca­dor" ten­ta, meio sem gra­ça, re­ti­rá-la. Con­ti­nua ten­tan­do, até ela sair com um pe­da­ço enor­me da car­ne de Mu­la­to, que fi­ca gru­da­do na pon­ta da lan­ça. Ten­ta, ten­ta se des­ven­ci­lhar da car­ne, até que ela voa lon­ge.

Os ou­tros "pi­ca­do­res" en­fiam suas lan­ças qua­se que no mes­mo lu­gar e, de lon­ge, dá pra ver uma en­tra­da em car­ne vi­va, aber­ta nas cos­tas do ani­mal, com pe­da­ços tam­bém vi­sí­veis de pe­le ex­pos­ta e de­pen­du­ra­da. Mu­la­to per­de a for­ça e mal con­se­gue en­fren­tar a tur­ma dos "ban­de­ri­l­le­ros', que en­tra e re­pe­te o ges­to. En­fiam igual­men­te suas lan­ças nos mes­mos lu­ga­res, duas de ca­da vez, e o san­gue de Mu­la­to es­pir­ra pra to­do la­do, for­man­do po­ças no chão.

To­ca a mú­si­ca e o ter­cei­ro "El Ma­ta­dor" en­tra na are­na. O po­vo o aplau­de. Eu fi­co me per­gun­tan­do pa­ra quê, se Mu­la­to, pa­ra a tris­te­za ge­ral, já pa­re­ce um ani­mal mor­to? Tão mor­to que o tou­rei­ro lhe dá as cos­tas, num ato de ex­tre­ma "co­ra­gem". E faz su­ces­so, com a pla­teia che­gan­do ao go­zo.

Eu per­gun­to pa­ra ou­tra me­ni­na do meu la­do, se ela es­tá gos­tan­do. Ela sor­ri, res­pon­de que sim. Mu­la­to, não. Ele tem a res­pi­ra­ção pe­sa­da. No­ta-se pe­lo mo­vi­men­to de sua bar­ri­ga, que pin­ga san­gue sem pa­rar. Ele não tem mais for­ça, o que en­fu­re­ce a mul­ti­dão.  Ela fi­ca de pé e pe­de a sua mor­te:

'Ma­ta! Ma­ta!', gri­tam to­dos. O tou­rei­ro faz char­me. Pe­de pa­ciên­cia à tor­ci­da, que se en­fu­re­ce mais ain­da. 

A pres­são con­ti­nua. E co­mo o ani­mal, san­gran­do de­mais, não rea­ge, "El Ma­ta­dor" chu­ta-lhe im­pa­cien­te­men­te a ca­ra. 

O tou­ro ten­ta rea­gir e cai de no­vo. O tou­rei­ro apro­vei­ta e fi­ca ca­ra a ca­ra com ele, num no­vo ges­to de ex­tre­mís­si­ma "co­ra­gem". Che­ga até a pe­gar no chi­fre de Mu­la­to, que con­ti­nua imó­vel.

Ape­nas se es­vain­do em san­gue. Na­da do la­do do ani­mal e to­do ti­po de de­lí­rio nas ar­qui­ban­ca­das, é o tou­rei­ro ago­ra quem fi­ca bra­vo.

CO­VAR­DIA FI­NAL

- Ma­ta lo­go! Ma­ta lo­go! 

Eu olho pa­ra os la­dos e es­tá to­do mun­do, crian­ças e ve­lhos, em es­ta­do de eu­fo­ria. O tou­rei­ro ba­lan­ça a ca­be­ça, co­mo se cri­ti­cas­se a mo­le­za do tou­ro, e vai bus­car a "ver­da­dei­ra" es­pa­da. O seu an­dar lem­bra uma mo­de­lo des­fi­lan­do num "fashion show". 

Ele vol­ta, faz aque­la po­se meio afe­mi­na­da de fi­car nas pon­tas dos pés e com o cor­po cur­va­do, co­mo se es­ti­ves­se sen­do do­cu­men­ta­do por to­dos os fo­tó­gra­fos do mun­do, e lhe dá o gol­pe cer­tei­ro.

O cor­te é tão pro­fun­do que a pon­ta da es­pa­da trans­pas­sa to­do o cor­po e sai de­bai­xo da bar­ri­ga de Mu­la­to, le­van­do par­te de seus tes­tí­cu­los. O san­gue jor­ra nu­ma úni­ca bi­ca pa­ra ci­ma, mas o ani­mal não mor­re. Mu­la­to só tre­me e uri­na mui­to, com­pul­si­va­men­te.

Com ar de pre­gui­ça, "El Ma­ta­dor" cha­ma ou­tros tou­rei­ros au­xi­lia­res pa­ra - pas­mem! - can­sa­rem o ani­mal mais ain­da, até a sua mor­te por es­va­zia­men­to co­var­de de sua cen­te­lha de vi­da. 

Aí sim, aten­den­do aos pe­di­dos do po­vo en­lou­que­ci­do de pra­zer sá­di­co, o tou­rei­ro se vol­ta, or­gu­lho­so, cheio da po­se e re­ti­ra a es­pa­da trans­pas­sa­da de or­gu­lho do cor­po do ani­mal.

O es­tá­dio vem abai­xo de tan­ta emo­ção e aplau­sos. La fies­ta não pa­ra. Ao mi­cro­fo­ne são anun­cia­dos os no­mes das pró­xi­mas ví­ti­mas: Re­co­vi­to, Ca­ra Be­lo e Des­pren­di­do, en­quan­to os fun­cio­ná­rios jo­gam areia so­bre o san­gue ar­ras­ta­do de Mu­la­to.

Loucura

“As crueldades que os animais sofrem pelas mãos dos homens estão além da nossa compreensão. Por favor, ajude a parar com esta loucura.”

Richard Gere, ator 

Maltrato

“Maltratar os animais é demonstrar covardia e ignorância.”

Leon Tolstói, escritor

Igualdade

“Não existe uma diferença substancial entre o homem e os animais, no que se refere às suas capacidades mentais. Os animais, tal como o homem, manifestam prazer e dor, alegria e tristeza.”

Charles Darwin, naturalista

Civilizado

“Primeiro foi necessário civilizar o homem com o homem. Agora, é necessário civilizar o homem em relação à natureza e aos animais.”

Victor Hugo, poeta e escritor

Compaixão

“O pressuposto de que os animais não têm direitos e a ilusão de que o nosso tratamento para com eles não está sujeito a qualquer moral é um escandaloso exemplo de ocidental brutalidade e barbaridade. Compaixão universal é a única garantia de moralidade.”

Arthur Schopenhauer, filósofo

Ética

“A não violência nos leva ao mais elevado padrão ético, que é o objetivo de toda a evolução. Até nós pararmos de magoar todos os outros seres vivos,continuaremos selvagens.”

Thomas Edison, inventor

Alma

“Enquanto os homens massacrarem os animais, vão-se matar uns aos outros. Quem espalha a semente de morte e de dor não pode colher amor e alegria. Os animais partilham conosco o privilégio de ter uma alma.”

Pitágoras, filósofo e matemático

Sabedoria

“A grandeza de uma nação e o seu progresso moral podem ser julgados pela forma como os seus animais são tratados.”

Gandhi, político e pacifista


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